Tabela de conteúdos

Competição

Robô Vírus

Cartaz

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Apresentação

Este documento descreve as regras da competição entre robôs móveis autônomos construídos como parte do trabalho final da disciplina Introdução à Robótica, oferecida pelo Departamento de Ciência da Computação da UFMG no segundo semestre de 2009. O objetivo da competição é proporcionar ao aluno a experiência de projetar, construir e integrar um sistema robótico complexo funcional, que deve interagir adequadamente com o mundo real (dinâmico e parcialmente estruturado).

Todo o material a ser utilizado na construção dos robôs é fornecido aos alunos, com exceção da “regra dos R$ 50,00”, descrita mais adiante. As funcionalidades básicas que cada robô deverá demonstrar incluem:

  1. Utilizar diversas capacidades sensoriais;
  2. Controlar corretamente sua velocidade, posição e orientação;
  3. Navegar em ambientes estruturados;
  4. Coletar apenas os objetos de interesse;
  5. Executar eficientemente a missão a partir de planos/estratégias.

Ao final da competição os alunos terão aprimorado seus conhecimentos de robótica em geral, e em particular a integração entre diversos conceitos das áreas de computação, engenharias elétrica, eletrônica, mecânica e controle, além da física. Todo o processo, desde a concepção à implementação, tem como objetivo principal contribuir para reduzir o gap entre “abstrações teóricas de modelos perfeitos”, com os quais o aluno lida mais frequentemente, e “o mundo real”, caracterizado por incertezas, ruídos, não-linearidades e tantas outras “idiossincrasias”.

Motivação

Innerspace

A recente pandemia do vírus H1N1 (influenza A) trouxe à tona a necessidade de avanço no combate às doenças fortemente contagiosas. Um possível e importante auxílio nesse combate é a utilização da nanorobótica, ou seja, robôs autônomos em escala nanométrica que possivelmente poderão coletar e destruir vírus e bactérias presentes dentro do corpo de um indivíduo http://en.wikipedia.org/wiki/Nanorobotics#cite_note-10.

Motivados por essa possibilidade de um futuro não tão distante, neste semestre sete equipes foram designadas para desenvolver tais sistemas, capazes de encontrar e destruir vírus da nova gripe.

Os robôs construídos serão miniaturizados a uma escala nanométrica e injetados, juntamente com um antídoto, no corpo de um paciente infectado. Eles então terão a missão de coletar vírus e levá-los a uma área de quarentena dentro do corpo. Além disso, os robôs deverão, ainda, encontrar o antídoto injetado no corpo, e utilizá-lo para potencializar a destruição dos vírus capturados dentro da área de quarentena.


A Competição

Nanorobots

Nesta competição as equipes irão se enfrentar e, ao final, o robô que capturar e destruir o maior número de vírus (vide regras a seguir) receberá o título e as honrarias dignas do agente antiviral mais eficiente.

O objetivo de cada robô, portanto, será o de capturar o maior número possível de vírus, seja da nova gripe (AH1N1) ou seja da gripe comum. Porém, durante a sua saga, esse nanoagente robótico deverá tomar cuidado para não destruir os anticorpos do organismo, que de fato são os principais elementos na defesa contra os vírus. Os vírus que forem isolados por um robô na área de quarentena podem ser removidos (inadvertidamente) por outro robô.


Local da Missão

A imagem a seguir representa o campo da competição (organismo infectado):

Campo de batalha

Base

Luzes Polarizadas

Elenco

O Robô

Estrutura

Controle

Pontuação

Regras para a pontuação para a competição.

Competição

A competição será dividida em duas etapas. Na etapa classificatória, os robôs disputam entre si somando pontos por essas vitórias, sendo que os dois melhores irão para a grande final. Na final, vence o robô que ganhar duas de três partidas, sendo declarado o “agente antiviral” vencedor da competição de Introdução à Robótica 2009/2.

Em cada partida, os pontos obtidos por uma equipe são os seguintes:

Na fase classificatória serão utilizados os seguintes critérios de desempate (necessariamente nessa ordem):

  1. Maior número de pontos marcados no total das partidas;
  2. Menor número de anticorpos destruídos;
  3. Maior número de vezes que o antídoto foi capturado;
  4. Torcida mais animada LOL;
  5. Par ou impar.

Partida

Os pontos P obtidos em uma partida são contados ao final do jogo, e os pontos referentes à classificação são computados conforme descrito anteriormente. Algumas questões devem ser observadas:


A pontuação por elemento é dado pela tabela abaixo:

Adquirido Elemento Preso ao robô Dentro da base
Vírus da Gripe comum bloco azul 1 1
Vírus AH1N1 bolinha vermelha 2 3
Anticorpo bloco preto -1 -2
Antídoto bloco verde 2xP 3xP


A regra dos R$ 50,00

Dinâmica de uma partida

A seguir temos um exemplo de uma partida:

  1. As equipes são chamadas para competir.
  2. O lado de cada equipe é sorteado.
  3. O cronômetro é acionado. As equipes têm 60 segundos para calibrar os robôs. A luz de partida permanece apagada durante todo esse período e a luz polarizada acesa. Os blocos e as bolinhas estarão à disposição de cada equipe.
  4. É realizado o sorteio da orientação de cada robô.
  5. Um integrante do grupo posiciona o robô conforme a orientação sorteada, após o qual todos os integrantes devem se afastar da mesa. A partir deste momento nenhum contato físico com os robôs é permitido.
  6. Os blocos e as bolinhas são posicionados na mesa.
  7. O cronômetro luz de partida são acionados concorrentemente.
  8. Os robôs começam a executar suas tarefas.
  9. Após um tempo arbitrário (dependendo do juiz) a luz de partida é desligada.
  10. Exatamente 60 segundos após a luz de partida ter sido acesa, os robôs devem parar qualquer movimento.
  11. A contagem dos pontos é realizada.
  12. Os robôs são retirados de campo.