Sistema Operacional Linux

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As máquinas do Verlab/J utilizam em sua maioria o sistema operacional Ubuntu LTS que sempre são lançadas em anos pares: 2016, 2018, 2020, 2022...

Em geral, usamos a mais madura e não a recém lançada do ano, por motivos de já terem corrigidos os bug de lançamento. Por exemplo, em 2022 usávamos o ubuntu 20.04 e não o ubuntu 22.04. Porém em 2023 começamos a migrar as máquinas para ubuntu 22.04.



Introdução ao Uso do Linux





Dicas sobre uso de TMux, Byobu, screen e etc



Restaurar o .bashrc default no Ubuntu

Talvez o usuário editou incorretamente o .bashrc ou corrompeu o mesmo, e precisa restaurar para a versão default que o ubuntu cria ao criar a home do usuário. O arquivo default fica armazenado em /etc/skel/.bashrc e pode ser usado para sobreescrever o arquivo corrompido na home:

cat /etc/skel/.bashrc > ~/.bashrc
ou
cp /etc/skel/.bashrc ~/
referencias: link1 link2


Para comparar o conteúdo de /etc/skel.bashrc do ubuntu 22.04 foi colado abaixo:
# ~/.bashrc: executed by bash(1) for non-login shells.
# see /usr/share/doc/bash/examples/startup-files (in the package bash-doc)
# for examples

# If not running interactively, don't do anything
case $- in
    *i*) ;;
      *) return;;
esac

# don't put duplicate lines or lines starting with space in the history.
# See bash(1) for more options
HISTCONTROL=ignoreboth

# append to the history file, don't overwrite it
shopt -s histappend

# for setting history length see HISTSIZE and HISTFILESIZE in bash(1)
HISTSIZE=1000
HISTFILESIZE=2000

# check the window size after each command and, if necessary,
# update the values of LINES and COLUMNS.
shopt -s checkwinsize

# If set, the pattern "**" used in a pathname expansion context will
# match all files and zero or more directories and subdirectories.
#shopt -s globstar

# make less more friendly for non-text input files, see lesspipe(1)
[ -x /usr/bin/lesspipe ] && eval "$(SHELL=/bin/sh lesspipe)"

# set variable identifying the chroot you work in (used in the prompt below)
if [ -z "${debian_chroot:-}" ] && [ -r /etc/debian_chroot ]; then
    debian_chroot=$(cat /etc/debian_chroot)
fi

# set a fancy prompt (non-color, unless we know we "want" color)
case "$TERM" in
    xterm-color|*-256color) color_prompt=yes;;
esac

# uncomment for a colored prompt, if the terminal has the capability; turned
# off by default to not distract the user: the focus in a terminal window
# should be on the output of commands, not on the prompt
#force_color_prompt=yes

if [ -n "$force_color_prompt" ]; then
    if [ -x /usr/bin/tput ] && tput setaf 1 >&/dev/null; then
	# We have color support; assume it's compliant with Ecma-48
	# (ISO/IEC-6429). (Lack of such support is extremely rare, and such
	# a case would tend to support setf rather than setaf.)
	color_prompt=yes
    else
	color_prompt=
    fi
fi

if [ "$color_prompt" = yes ]; then
    PS1='${debian_chroot:+($debian_chroot)}\[\033[01;32m\]\u@\h\[\033[00m\]:\[\033[01;34m\]\w\[\033[00m\]\$ '
else
    PS1='${debian_chroot:+($debian_chroot)}\u@\h:\w\$ '
fi
unset color_prompt force_color_prompt

# If this is an xterm set the title to user@host:dir
case "$TERM" in
xterm*|rxvt*)
    PS1="\[\e]0;${debian_chroot:+($debian_chroot)}\u@\h: \w\a\]$PS1"
    ;;
*)
    ;;
esac

# enable color support of ls and also add handy aliases
if [ -x /usr/bin/dircolors ]; then
    test -r ~/.dircolors && eval "$(dircolors -b ~/.dircolors)" || eval "$(dircolors -b)"
    alias ls='ls --color=auto'
    #alias dir='dir --color=auto'
    #alias vdir='vdir --color=auto'

    alias grep='grep --color=auto'
    alias fgrep='fgrep --color=auto'
    alias egrep='egrep --color=auto'
fi

# colored GCC warnings and errors
#export GCC_COLORS='error=01;31:warning=01;35:note=01;36:caret=01;32:locus=01:quote=01'

# some more ls aliases
alias ll='ls -alFh'
alias la='ls -A'
alias l='ls -CF'

# Add an "alert" alias for long running commands.  Use like so:
#   sleep 10; alert
alias alert='notify-send --urgency=low -i "$([ $? = 0 ] && echo terminal || echo error)" "$(history|tail -n1|sed -e '\''s/^\s*[0-9]\+\s*//;s/[;&|]\s*alert$//'\'')"'

# Alias definitions.
# You may want to put all your additions into a separate file like
# ~/.bash_aliases, instead of adding them here directly.
# See /usr/share/doc/bash-doc/examples in the bash-doc package.

if [ -f ~/.bash_aliases ]; then
    . ~/.bash_aliases
fi

# enable programmable completion features (you don't need to enable
# this, if it's already enabled in /etc/bash.bashrc and /etc/profile
# sources /etc/bash.bashrc).
if ! shopt -oq posix; then
  if [ -f /usr/share/bash-completion/bash_completion ]; then
    . /usr/share/bash-completion/bash_completion
  elif [ -f /etc/bash_completion ]; then
    . /etc/bash_completion
  fi
fi




Stress test CPU, GPU, IO, etc



Criar regra udev para dispositivo USB

Para descobrir o idProduct e idVendor do dispositivo, pode-se usar:

udevadm info -a -n /dev/ttyACM0


Para criar o arquivo com a regra:

sudo nano /etc/udev/rules.d/99-ublox-gps.rules

Adicionar essa linha no arquivo e salvar o arquivo:

SUBSYSTEM=="tty", ATTRS{idVendor}=="1546", ATTRS{idProduct}=="01a9", MODE="0666", GROUP="dialout"

Se quiser criar um novo nome (link simbolico /dev/ublox) adicionar SYMLINK:

SUBSYSTEM=="tty", ATTRS{idVendor}=="1546", ATTRS{idProduct}=="01a9", SYMLINK+="ublox", MODE="0666", GROUP="dialout"


Desconectar e conectar o dispositivo da USB novamente para acionar a nova regra


Instalação de aplicativos

Caso esteja usando alguma maquina desktop do verlab, de preferencia por instalar via AppImage, aplicativos também pode ser instalados via contêiner Docker.

Snap

O Snap é um sistema de empacotamento e distribuição de aplicativos mantido pela Canonical, empresa responsável pelo Ubuntu. Diferente do Flatpak, o Snap já vem instalado por padrão no Ubuntu e sua instalação e gerenciamento de aplicativos geralmente exigem permissões de superusuário (sudo).

Alguns aplicativos disponíveis em Snap podem estar desatualizados em relação às versões oficiais, mas, em contrapartida, o Snap oferece grande compatibilidade e integração com o Ubuntu, justamente por ser desenvolvido e mantido pela própria Canonical.

Sua instalação é feita com o comando: sudo apt install snapd

A instalação de aplicativos via Snap é feita com: sudo snap install (nome-do-aplicativo)


Flatpak

O Flatpak é um formato de empacotamento de aplicativos que funciona de forma independente das bibliotecas do sistema. Cada aplicativo traz consigo suas próprias dependências, o que pode torná-los mais pesados em comparação a outros métodos de instalação, como os pacotes nativos da distribuição.

Entre as vantagens, destacam-se:

  • Compatibilidade: os aplicativos em Flatpak funcionam em diversas distribuições Linux, sem depender de versões específicas das bibliotecas do sistema.
  • Atualizações recentes: geralmente oferecem versões mais novas dos aplicativos em comparação aos repositórios oficiais de algumas distribuições.
  • Instalação sem privilégios de superusuário: não é necessário usar sudo para instalar ou executar aplicativos em Flatpak, sendo exigido apenas para a instalação inicial do próprio Flatpak na máquina.

Instalação do Flatpak

Para instalar o Flatpak no Ubuntu 18.10 ou superior: Guia oficial.

sudo apt update

sudo apt install flatpak

Instalando os plugins do GNOME para gerenciar aplicativos sem linha de comando:

sudo apt install gnome-software-plugin-flatpak

Adicionando o Flathub (repositório centralizado com diversos aplicativos):

flatpak remote-add --if-not-exists flathub https://dl.flathub.org/repo/flathub.flatpakrepo

Após adicionar, reinicie a máquina.

Uso do Flatpak

Instalar aplicativos: flatpak install nome.do.aplicativo

Desinstalar aplicativos: flatpak uninstall nome.do.aplicativo

Listar aplicativos instalados: flatpak list

Gerenciador gráfico recomendado: Flatseal Instalação: flatpak install flathub com.github.tchx84.Flatseal


AppImage

O AppImage é outro formato de empacotamento multiplataforma que permite executar aplicativos no Linux sem precisar de instalação tradicional. Ele é um arquivo único (extensão .AppImage) que contém todas as dependências necessárias para rodar o aplicativo.

Entre suas principais características:

  • Portabilidade: pode ser executado diretamente, sem necessidade de instalação no sistema.
  • Independência: não modifica bibliotecas ou arquivos do sistema.
  • Facilidade: basta dar permissão de execução e abrir o arquivo.

Como usar um AppImage

1. Baixe o arquivo .AppImage no site oficial do aplicativo. 2. Dê permissão de execução: chmod +x nome-do-arquivo.AppImage 3. Execute o arquivo: ./nome-do-arquivo.AppImage

O AppImage não precisa ser instalado no sistema e pode ser armazenado em qualquer pasta (ex.: ~/Aplicativos). Também é possível integrá-lo ao menu do sistema usando ferramentas como AppImageLauncher (github do projeto).
Tem esse tutorial que pode ajudar a entender e utilizar o AppImageLaucher:
https://www.edivaldobrito.com.br/integrador-appimagelauncher-no-linux/
e também o guia oficial