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Surfista Prateado

O segundo robô desenvolvido pelos componentes do Quarteto é o Surfista Prateado. Diferente do robô Coisa, o Surfista Prateado utiliza rodas para se locomover. Além disso, ele está apto a realizar uma quantidade maior de tarefas. O grupo inicia uma jornada em busca de um robô cada vez mais autônomo.

Objetivos

O objetivo do presente trabalho é desenvolver um controle simples para um robô através da programação da HandyBoard. Também é desejado avaliar experimentalmente os erros de atuação do robô, comparando e medindo as diferenças entre o que é especificado e o que, de fato, é realizado pelo robô.

Tarefas a serem realizadas pelo robô

O software desenvolvido para a HandyBoard deve permitir ao robô:

  1. Funcionar um grupo de 4 leds em seqüência. Os botões start e stop devem ser utilizados para inicializar e parar a seqüência dos leds. A cada ‘start’ o robô deve executar uma seqüência diferente;
  2. Ligar os leds enquanto o robô se move (trajetória livre) . O robô e os leds devem ficar em execução durante exatos 30 segundos, interrompendo ambas tarefas após esse tempo;
  3. Realizar autonomamente uma trajetória quadrada de 30cm de lado. Logo após, uma trajetória circular de 25 cm de raio, ambos por 3 vezes consecutivas. O robô deve desenhar numa cartolina sobre o chão a trajetória;
  4. Ter um Menu, em que as tarefas podem ser acessadas facilmente, por meio do potenciômetro e dos botões.

Existem opções no menu do robô para cada uma das tarefas 1, 2, e 3. Além dessas tarefas, para realização de experimentos e calibração do robô, foram desenvolvidas mais três opções no menu: calibração, translação e rotação.

Decisões de Projeto e Funcionamento

O Surfista Prateado possui três rodas, sendo duas rodas do tipo simples dispostas lado a lado e uma esférica (do tipo “rolon”) localizada a frente do eixo imaginário formado pelas rodas simples. A cada uma das rodas simples está ligado um motor distindo.

Para o robô transladar uma tensão de mesmo sinal deve ser aplicada em cada motor e para ele rotacionar tensões de sinais contrários devem ser aplicadas em cada motor (o parâmetro de entrada dos motores é o percentual da potência máxima). O eixo de rotação do motor é o centro do eixo imaginário que une as duas rodas simples.

O Surfista Prateado possui também uma caneta hidrocor fixada no seu eixo de rotação, permite ao Quarteto Fantástico observar os rastros e trajeto de sua mais nova criação.

*O parâmetro de entrada dos motores são os percentuais das potências máximas, sendo assim, quando se falar de potência negativa, é a potência aplicada a uma tensão com sinal oposto.

Etapas de desenvolvimento

Dificuldades encontradas e Soluções Propostas

  1. encontrar a relação entre os motores, de forma que, dada uma potência média, qual deveria ser a potência em cada motor para que ele pudesse transladar e rotacionar. Para a translação, foram tomadas as medidas, para cada potência média (40, 60 e 90), do deslocamento linear e lateral efetuado pelo robô. Esse deslocamento lateral em relação a trajetória reta que deveria ser seguida pelo robô foi utilizado como base nesse primeiro processo de calibração. Para a rotação, observou-se que bastava aplicar potências de módulos semelhantes e de sinais contrários em cada motor;
  2. o fato de inserir um degrau de tensão no motor motivou a utilização de uma rampa de tensão, que permite aumentar a tensão nos motores linearmente. Foi testada uma rampa de 1 segundo, que crescia a potência em cada motor de 1/4 até atingir a potência desejada em cada motor. Também foi testada uma rampa de 0,5 segundos, que crescia a potência em cada motor de 1/10 até atingir a potência desejada em cada motor. Outras soluções foram testadas, mas todas levaram a dificuldades no processo de calibração e nos experimentos, principalmente no movimento de rotação. Portanto, optou-se por não utilizar a rampa.
  3. identificar os parâmetros de entrada para as opções nos menus utilizadas nos processos de calibração e experimentos. Isso foi sendo esclarecido a medida que essas atividades foram sendo executadas e o grupo entrava em um consenso quanto as necessidades surgidas.
  4. Durante os primeiros testes do robô foi constatado que o centro de massa do robô estava deslocado no sentido do “rolon”, o que gerava uma falta de atrito nos pneus do robô. Com isso, montamos novamente o robô fizemos uma estrutura adequada.

Gráficos da calibração

d40.jpg d60.jpg d80.jpg

Gráfico utilizado para interpolação:

distgeral.jpg

a40.jpg a60.jpg a80.jpg

Gráfico utilizado para interpolação:

angulogeral.jpg

Experimentos

De acordo com as especificações do trabalho, realizamos alguns experimentos para dadas distâncias e ângulos. Utilizamos as distâncias de 10, 20 e 30 cm e os ângulos de 30, 60 e 90 graus. Os gráficos mostram a média dos valores com seus respectivos desvios.

Distâncias medidas (cm):

10cm 20cm 30cm
10,0 18,7 28,5
10,2 18,5 28,6
09,6 19,4 28,0
09,6 19,2 28,2
10,3 19,0 29,5
10,0 18,0 30,0
10,1 19,4 30,1

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ângulos medidos (graus):

30 60 90
30,0 60,0 89,0
30,1 58,0 88,0
29,0 59,0 90,0
28,0 60,0 91,0
30,0 59,0 91,0
27,0 60,0 87,0
28,0 59,0 90,0

angulofinal.jpg

Fotos

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Vídeos

Robô fazendo trajetória (com leds)

Robô rotacionando

Robô fazendo trajetória curvilínea

Vídeo 3

Documentação

relatorio_tp1

Código

codigo_tp1