Difference between revisions of "Singularity3"
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Revision as of 14:28, 27 April 2023
Contents
- 1 Singularity CE 3.x (Community Edition)
- 1.1 Esta será a versão utilizada na rede VeRLab/JLab a partir de mar/2022, atualmente instalado nas máquinas a v3.10.x
- 1.2 IMPORTANTE: Diferença entre os 2 formatos suportados pelo singularity build:
- 1.3 Passo a Passo: Uso do Singularity CE v3.x
- 1.3.1 1) Conferir se a máquina tem singularity instalado e a versão
- 1.3.2 2) Criar sua pasta de trabalho com seu nome de usuário (storage ou homeLocal)
- 1.3.3 3) Criar seu container Singularity no formato "pasta sandbox"
- 1.3.4 4) Corrigir o ownership da sua "pasta sandbox"
- 1.3.5 5) Usar o shell do container em modo --writable --no-home (instalar, modificar e testar)
- 1.3.6 6) Usar o shell em modo "somente leitura" para testar
- 1.3.7 7) Montar /homeLocal/usuario dentro container para salvar resultados (opção --bind )
- 1.3.8 8) Converter um container singularity do formato "pasta sandbox" para o formato .sif (imagem compactada)
- 1.4 Limitar recursos do container (RAM, Core's, network e etc)
- 1.5 Docker Hub: Usar repositório de Máquinas Container Prontas!
- 1.6 PIP: Python Package Installer
- 1.7 Links dos Comandos Básicos
- 1.8 build: Criar uma máquina container
- 1.9 shell: Executar a máquina container e interagir no shell:
- 1.10 opção --writable: Permitir alterar o container em formato pasta sandbox:
- 1.11 opção --bind:Montando pastas da máquina host para acessar dentro da máquina container
Singularity CE 3.x (Community Edition)
Esta será a versão utilizada na rede VeRLab/JLab a partir de mar/2022, atualmente instalado nas máquinas a v3.10.x
Documentação oficial Singularity CE v3.x
- https://www.sylabs.io/docs/
- User Guide CE v3.10.x
- Adm Guide CE v3.10.x (Apenas para problemas mais específicos de segurança e instalação!)
- Definition Files
- https://docs.sylabs.io/guides/3.10/user-guide/definition_files.html
- Exemplos de Definition Files : https://github.com/sylabs/examples
- Singularity Definition Files vs. Docker file : https://docs.sylabs.io/guides/3.9/user-guide/singularity_and_docker.html#sec-deffile-vs-dockerfile
IMPORTANTE: Diferença entre os 2 formatos suportados pelo singularity build:
Pasta sandbox: INDICADO PARA FASE DE TESTES E MODIFICAÇÕES no container (instalar pacotes)
- Destinado para desenvolvimento interativo do container, quando ainda precisa fazer testes e não se sabe exatamente as configurações/ferramentas a serem usadas, logo o container pode ter novas instalações e alterações nos pacotes.
- Vantagem: vários arquivos e sub-pastas que são expansíveis automaticamente conforme os pacotes são instalados (opção --writable). O tamanho do disco é expansível conforme disponibilidade de espaço em disco da máquina host.
- Desvantagem: Execução mais lenta, muitos arquivos para copiar de uma máquina para outra e reproduzir o experimento
- writable (ch)root directory called a sandbox for interactive development ( --sandbox option)
Arquivo único, extensão .sif: SOMENTE LEITURA, NÃO é possível editar o container
- Destinado para fase de experimentos em massa (production)
- Vantagem: É uma imagem comprimida, ocupa menos espaço em disco e executa mais rápido que um container equivalente no formato sandbox. Também suporta criptografia
- Desvantagem: Não é possível instalar/modificar pacotes do container. Para instalar/editar algo, tem que transformar em "pasta sandbox".
- compressed read-only Singularity Image File (SIF) format suitable for production (default)
Passo a Passo: Uso do Singularity CE v3.x
Exemplos de interação mais usuais com o container singularity
- Confirmar se a máquina tem singularity instalado e a versão
- Criar sua pasta de trabalho com seu nome de usuário (storage ou homeLocal)
- Criar seu container Singularity no formato "pasta sandbox"
- Corrigir o ownership da sua "pasta sandbox"
- Usar o shell do container em modo --writable --no-home (instalar, modificar e testar)
- Usar o shell em modo "somente leitura" para testar
- Usar o shell e montar uma pasta do host
- Converter um container singularity do formato "pasta sandbox" para o formato
.sif(imagem compactada)
1) Conferir se a máquina tem singularity instalado e a versão
singularity --version
2) Criar sua pasta de trabalho com seu nome de usuário (storage ou homeLocal)
Deve-se solicitar a um gestor da infraestrutura da rede VeRLab/JLab para criar uma pasta com seu nome de usuário e mudar o proprietário da pasta para seu usuário da rede do Verlab e o grupo DomainUsers (gid=513).
Existem duas opções de locais para armazenar sua pasta de containers singularity:
- No serviço de storage da rede, na pasta
/srv/forge/fulano/ou - Localemente em alguma máquina, na pasta
/homeLocal/fulano
Pasta no serviço de storage:
- Foi escolhido que das máquinas de processamento na rede, apenas EPONA, GHOST e MAGRITTE serão capazes de criar um container.
- Outra restrição é que essa permissão só pode ser executada na pasta
/srv/forge
cd /srv/forge mkdir fulano chown -Rv fulano:513 fulano/ cd /srv/forge/fulano
Pasta no /homeLocal de alguma máquina:
cd /homeLocal mkdir fulano chown -Rv fulano:513 fulano/ cd /homeLocal/fulano
3) Criar seu container Singularity no formato "pasta sandbox"
O formato sandbox é usado para modificar e instalar pacotes no container
sudo singularity build --sandbox [pasta_destino] [container_origem]
- A base usada na construção do container pode ter várias fontes diferentes online ou local:
- URI docker:// container do repositório online no Docker Hub (Mais dicas sobre usar URI Docker Hub)
- URI library:// container do repositório online no Sylab Container Library
- URI shub:// container do repositório online no Singularity Hub
- caminho para um outro container .sif numa pasta local na própria máquina host
- caminho para um outro container em pasta sandbox na própria máquina host
- caminho para um definition file no formato Singularity CE
- Alguns exemplos:
Usando o repositório do docker do ubuntu 20 como base para o container
sudo singularity build --sandbox my_ubuntu20 docker://index.docker.io/library/ubuntu:20.04
Usando o repositório docker do python 3.8 como base para o container (
sudo singularity build --sandbox my_ubuntu20_py3 docker://python:3.8-bullseye
4) Corrigir o ownership da sua "pasta sandbox"
Como seu container foi criado usando sudo singularity, o ownership da pasta vai ser root:root Deve-se pedir para algum administrador da rede alterar o onweership para seu_usuario:DomainUsers
a) descobrir o UID do usuário e o GID do grupo DomainUsers com o comando id:
id nome_usuario
b) mudar o ownership, recursivamente, de todos arquivos da pasta sandbox (-R=recursive, -v=verbose)
sudo chown -Rv [uid]:513 pasta_sandbox/
5) Usar o shell do container em modo --writable --no-home (instalar, modificar e testar)
Executar seu singularity no formato "pasta sandbox" em "modo escrita" para instalar pacotes.
Também é indicado usar a opção --no-home para não montar a /home/root da máquina host e evitar que os instaladores tentem salvar algo na home da máquina host. ( Link com outras dicas sobre --no-home )
Se o instalador tentar usar a /home/root, deve-se ler a documentação do instalador para optar por pastas alternativas dentro da estrutura do container como /usr/bin, /usr/local, /opt/
sudo singularity shell --writable --no-home my_container/
- Use
sudosomente quando necessário modificar o container com instalação de pacotes e configuração - Foi escolhido que das máquinas de processamento na rede, apenas EPONA, GHOST e MAGRITTE serão capazes de criar um container e abrir em modo edição.
- Outra restrição é que essa permissão só pode ser executada na pasta
/srv/forge
6) Usar o shell em modo "somente leitura" para testar
Executar seu singularity no formato "pasta sandbox" em modo "somente leitura" para testar:
singularity shell my_container/
Em geral, nesse momento também é necessário montar uma pasta externa ao container para salvar dados e resultados, isso é explicado no pŕoximo item
7) Montar /homeLocal/usuario dentro container para salvar resultados (opção --bind )
O comportamento padrão do SingularityCE é montar as pastas /home/$USER, /tmp, and $PWD da máquina host dentro do container (algumas outras pastas também ).
Para acessar outros diretórios da máquina host dentro do container usa-se a sintaxe
singularity shell --bind [/absolute/path/host/]:[/absolute/path/inside/container]
O caminho de montagem dentro do container é opcional e se for omitido, é usado o mesmo caminho do host, porém o usuário deve ter permissão para acessar a pasta de montagem. No exemplo mostra como deixar o path /homeLocal/fulano acessível dentro do container em /mnt:
singularity shell --bind /homeLocal/fulano:/mnt my_container/
Também é possivel combinar as opções do --bind com --writable --no-home, neste caso, o root precisa ter permissão para acessar a pasta de montagem:
sudo singularity shell --writable --no-home --bind /homeLocal/fulano:/mnt my_container/
- link sobre a opção
--bind - link com outras dicas sobre --bind)
8) Converter um container singularity do formato "pasta sandbox" para o formato .sif (imagem compactada)
Depois de pronta, a máquina container, pode ser convertida do formato "pasta sandbox" para o formato de .sif) isso permite que ela execute mais rápido, reduz o espaço em disco.
O container pronto pode ser armazenado na sua pasta /home/nome_usuario da rede, assim pode ser executada como leitura de qualquer máquina de processamento que o usuário logar.
1) Para converter do formato "pasta sandbox" para o formato .sif. Dicas sobre conversão de formatos das máquinas container:
sudo singularity build [container_destino] [container_origem] sudo singularity build my_container-compact.sif my_container/
Limitar recursos do container (RAM, Core's, network e etc)
É possível criar um arquivo cgroups.toml e limitar (ou medir) recursos usados pelo container. Por exemplo, limitar o uso de RAM para não esgotar os recursos da máquina host.
Segue o texto original e os links com mais informações:
The cgroups (control groups) functionality of the Linux kernel allows you to limit and meter the resources used by a process, or group of processes. Using cgroups you can limit memory and CPU usage. You can also rate limit block IO, network IO, and control access to device nodes.
Docker Hub: Usar repositório de Máquinas Container Prontas!
- Docker Hub: várias imagens prontas com ferramentas instaladas
https://hub.docker.com/
Por exemplo pode-se buscar no google: "docker hub opencv ubuntu", uma das respostas será o repositório
https://hub.docker.com/r/jjanzic/docker-python3-opencv
Para usar um endereço de imagem docker hub e criar seu container singularity, usa-se o formato docker://REPOSITORIO:TAGS
No caso do repósitório exemplo, ao abrir o link, vai encontrar diversas TAGS listadas na pagina:
List of available docker tags: opencv-4.1.0 (latest branch) contrib-opencv-4.1.0 (opencv_contrib branch) opencv-4.0.1 contrib-opencv-4.0.1 opencv-4.0.0 contrib-opencv-4.0.0 opencv-3.4.2 contrib-opencv-3.4.2 (...)
Assim para criar o container usando build e copiando do repositório exemplo a tag opencv-4.0.1, tem-se:
sudo singularity build --sandbox opencv-base docker://jjanzic/docker-python3-opencv:opencv-4.0.1
PIP: Python Package Installer
O Python Package Installer, também conhecido como PIP, é responsável por instalar os pacotes Python criados pela comunidade. Dentro do singularity + moosefs, ele tem um comportamento anômalo, não instalando nas pastas padrão. Tais pastas "padrão" são especificadas diretamente no código-fonte do python, mais precisamente no módulo sys.
Faz-se portanto necessário utilizar a flag -t/--target ao instalar os pacotes via pip, apontando para a pasta dist-packages da distribuição utilizada.
pip install <package> -t /usr/local/lib/python2.7/dist-packages/
Links dos Comandos Básicos
https://www.sylabs.io/guides/3.9/user-guide/quick_start.html#interact-with-images
-
build: Cria uma imagem para a máquina container
-
shell: Executa a imagem da máquina container e permite a interação no prompt do shell
-
exec: Executa um comando na máquina container, em segundo plano, e apresenta o resultado no shell da máquina host
-
run: Executa ações e scripts configurados no container, como se fosse um executável.
- opção
--bind: Permite acessar pastas e arquivos (path) da máquina host dentro da máquina container (outras dicas sobre --bind)
build: Criar uma máquina container
Criar uma máquina container editável (para instalar pacotes)
- Deve-se usar um singularity no formato "pasta sandbox" (estrutura de diretórios). Dicas sobre a opção
--sandbox. - Criar singularity sandbox usando o repositório Ubuntu 18.04 do Docker Hub:
sudo singularity build --sandbox my_container/ docker://index.docker.io/library/ubuntu:20.04 sudo singularity build --sandbox my_container/ docker://index.docker.io/library/ubuntu:latest
- Exemplo singularity sandbox usando um repositório qualquer do dockerhub
sudo singularity build --sandbox my_container/ docker://repository_name:tag
outros exemplos menos usados, pois criam container's não editável
- Criar uma máquina container em formato
.img(read-only) a partir de um repositório Docker Hub:
sudo singularity build my_ubuntu.sif docker://index.docker.io/library/ubuntu:latest
Deve-se usar o formato .sif (writable) a partir de um repositório Docker Hub:
sudo singularity build my_ubuntu.sif docker://index.docker.io/library/ubuntu:latest
- Converter ou Criar uma máquina container em formato de imagem a partir de uma pasta sandbox:
sudo singularity build my_ubuntu.sif my_container/
shell: Executar a máquina container e interagir no shell:
- Executar a máquina container no shell, sem salvar modificações feitas na sessão:
singularity shell my_container/ singularity shell my_ubuntu.sif/
opção --writable: Permitir alterar o container em formato pasta sandbox:
- Só é possivel alterar um container em formato
sandbox, uma boa prática é adicionar a opção --no-home é importante para não ocorrer a montagem automática da /home do root, e evitar que instaladores tentem usar essa pasta para instalação de pacotes.
sudo singularity shell --writable --no-home my_container/
opção --bind:Montando pastas da máquina host para acessar dentro da máquina container
A pasta do home do usuário é montada automaticamente pelo singularity dentro da máquina container (algumas outras também ), mas se for necessário acessar outra pasta no disco da máquina host, deve-se usar a opção --bind para indicar o caminho (path) a ser usado. O usuário precisa ter permissão de leitura e escrita na pasta da máquina host.
- Executar a máquina container no shell e montar o caminho /homeLocal/fulano da máquina host dentro da máquina container
singularity shell --bind /homeLocal/fulano:/mnt my_container/